VIVER É MELHOR QUE SONHAR
Ela era a pluralidade em pessoa. A mulher que encantava qualquer um com sua voz e carisma por onde passava. Das “Águas de Março” até a “Casa no Campo”, Elis trouxe muito talento e está enraizada na história do país. Se fez importante do início até seu fim.
Alô, alô, marciano
Aqui quem fala é da Terra
Pra variar, estamos em guerra
Você não imagina a loucura
A Pimentinha
Gaucha, iniciou sua história como cantora aos 11 naos. Aos 15 foi considerada como a “Melhor cantora de rádio”, no ano de 1960. Daí em diante, passou a ser apresentadora em rádios e programas de Tv. Ganhando prêmios como Berimbau de Ouro, chegou a ser eleita como a melhor cantora do ano, tendo também reconhecimento fora do país.
Eclética na música, interpretou canções em jazz, bossa nova, rock, dentre outros ritmos. Fazendo parcerias com nomes conhecidos como Vinicius de Moraes, Jair Rodrigues, Tom Jobim e Chico Buarque, Elis foi se eternizando dentro da imensidão que é a música popular brasileira. Interpretando canções que afrontavam a ditadura militar como em “O Bebado e a Equilibrista”.
No campo pessoal, Elis era tida como uma mulher que mudava muito rápido seu comportamento, tanto que foi apelidada de pimentinha por Vinicius de Moraes, com quem teve uma grande relação de amizade. Ela chegou a casar-se duas vezes. Destas relações teve três filhos, um no primeiro casamento e dois no segundo. Sua filha é bem conhecida no cenário atual da música brasileira, quem não ouviu falar em Maria Rita?
Aos 36 anos de idade esta grande artista nos deixava. Devido o uso excessivo de cocaína e abuso de álcool, foi encontrada no chão de seu apartamento no dia 19 de janeiro de 1982. Apesar do fim trágico, Elis sempre será um mito que estará em nossas menter e em nossa história.
Minha dor é perceber que apesar de termos feito tudo o que fizemos, ainda somos os mesmos e vivemos. Ainda somos os mesmos e vivemos, como os nossos pais
